Governo e Caixa assinam plano de R$ 793 milhões para combater enchentes no RS

RS terá investimento de R$ 793 milhões
para combater enchentes

Projeto beneficiará cerca de 3,5 milhões de habitantes em áreas de risco.
Acordo com a Caixa Econômica Federal foi firmado nesta quinta-feira (24).





O governo do Rio Grande do Sul e a Caixa Econômica Federal anunciaram nesta quinta-feira (24), em Porto Alegre, um plano de combate a desastres naturais no estado. O investimento total chega a R$ 793 milhões e beneficiará cerca de 3,5 milhões de gaúchos em municípios próximos das bacias hidrográficas dos rios Gravataí, Sinos e Baixo Jacuí.

Entre os municípios beneficiados estão Porto Alegre, Alvorada, Viamão, Eldorado do Sul, Gravataí, Novo Hamburgo, Rolante e Taquara. Segundo o governador Tarso Genro, o Plano de Gestão de Risco e Respostas a Desastres Naturais, tem o objetivo de resolver "em definitivo" as enchentes que atingem regiões mais vulneráveis.


Tarso Genro lançou plano para combater
enchentes no RS

(Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini)

"Este programa joga sobre nós uma enorme responsabilidade, ele só não melhora as condições sociais, como salva muitas vidas que passam por situações de desastres de grande porte principalmente nas regiões mais pobres, socialmente mais degradadas", ressaltou Tarso durante a cerimônia realizada no Palácio Piratini, sede do governo estadual.



O foco do programa será a bacia hidrográfica do Guaíba, que compreende o Alto Jacuí, Rio Pardo, Vacacaí, Baixo Jacuí, Lago do Guaíba, Sinos e Caí. O Plano de Gestão de Risco e Respostas a Desastres Naturais, lançado em 08 de agosto de 2012, vai investir R$ 18,8 bilhões em ações de segurança para pessoas que vivem em áreas de risco. São beneficiados 821 municípios em todo Brasil, onde os projetos contemplam mapeamento, monitoramento e alerta, resposta e prevenção a desastres.

Fonte: G1



Nota HiperSocial

Eu posso afirmar o que mudou. O que piorou. A educação das pessoas, ou no caso, a falta dela. A população continua deliberadamente jogando lixo no chão. As principais notícias que circulam pelo jornal líder da cidade, apontam que o pelotense "melhorou seus modos". Mas eu desconfio seriamente que não seja verdade. 

Quinta-feira, 24 de janeiro de 2013, por volta de 18 horas, estou escolhendo as pautas que devem entrar no HiperSocial. Saber que o estado receberá ajuda nas cidades que mais costumam ser atingidas pelas enchentes, é um alento - ainda mais justamente em uma tarde de chuva.


Complicado não ver o nome da cidade de Pelotas na relação das cidades em que o governo mais se preocupa. Será que nossa geografia não é tão perigosa quanto as dessas cidades? Quais os motivos, teóricos e/ou reais, para que nossa cidade ficasse de fora dessa ajuda?


Até onde nossa localização e clima interferem no caos das enchentes? Até onde nós interferimos?


Enquanto editava a matéria acima, parei para ir até a farmácia, na Avenida Fernando Osório esquina Rua Alexandre Vieira da Cunha. Para quem quiser se localizar melhor, próximo a agência Banrisul Três Vendas. Moro nesta zona desde que nasci. E desde então (pelo menos) esta mesma esquina enche! Quando era criança, dia de muita chuva era uma festa. Carros e ônibus que trafegavam na Fernando Osório no sentido Centro-Bairro, eram obrigados a desviar pela Rua Nilo Peçanha e Avenida Dom Joaquim, até retornarem novamente a Fernando Osório. Sempre assim, tamanho era o caos que se instalava pela enchente nesta esquina, bem como na Praça do Monumento ao Colono.

Só que quando crescemos, a primeira coisa que fazemos em relação a tudo, é perceber a cor real dos fatos. As enchentes passaram a ser acompanhadas por um número incontável de baratas que saiam dos esgotos e refugiavam-se nos muros. Exatamente onde as pessoas tinham que se escorar para não molhar os pés na água imunda que subia a calçada. Baratas de um lado, água e urina de rato do outro. Carros apagavam no meio do caminho. 


Na época da faculdade, o verdadeiro medo de todos os dias, voltar para casa infectada pela leptospirose. Professores e colegas já haviam sido infectados.

Mais tarde, enquanto cursava Design no IFSul, na época ainda Cefet, ao voltar para casa por volta das 13 horas, os alunos da tarde viam em sentido contrário ao meu, que subia a Praça XX de Setembro para o Centro. Menos de 60 minutos depois, o IFSul estava debaixo d'água. Quinze dias sem aulas, salas inteiras devastadas, prejuízos em móveis, computadores, etc. Foi o episódio da enchente de 2004, onde a zona oeste da cidade ficou em péssimas condições.


O que realmente mudou de lá para cá, principalmente nas medidas preventivas tomadas pelos governos municipais e estaduais?


Quem não tem perto de casa um terreno baldio que virou lixão? Que ainda podem virar uma queimada perigosa, caso algum irresponsável resolva jogar cigarro aceso no local.

Recentemente tivemos o caso do lixo colocado no Pontal da Barra. Afinal, onde está a evolução?


Temos sim muito que cobrar de nossos governantes. O atual prefeito, Eduardo Leite, obteve expressiva aceitação em seu pleito. Nada mais justo que a cobrança por uma política ambiental consistente seja também expressiva.


Mas se não mudarmos nossos pequenos costumes do dia a dia, não adiantará muita coisa. Ainda vejo pessoas jogando papéis de dentro do ônibus. Enquanto fico lembrando da minha mãe, na década de 80, me dizendo: "se fizer sujeira, guarda na bolsinha e põe no lixo em casa".

Esquecemos nossa educação familiar?

Ana Paula Dias
Idealizadora e editora
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